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sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Navegante Impreciso

Eu levo a vida vivendo à deriva
não sigo nenhuma direção.

Sem leme, sem vela, nem vento,
não há timoneiro nessa embarcação.

O mar me recebe de braços abertos
num gesto de retribuição.

As ondas ressoam no casco,
o mastro entorta mas eu nem faço menção

de procurar uma rota segura o que
eu quero mesmo é seguir pela imensidão.

Me guio pelas estrelas, eu olho a lua
ela chama a minha atenção.

Me prende o olhar de uma maneira
que quase cega a minha visão.

Minha senhora eu agradeço
mas não há necessidade de preocupação.

A vontade que tenho é errar de destino,
fazer meu caminho
desde o início do dia
até o fim dessa escuridão.



Ricardo LA

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