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sexta-feira, 11 de maio de 2012

Um novo rumo

Se ainda existe alguém que acessa esse blog, já deve ter notado que não posto coisas novas há um bom tempo. Então, minhas desculpas.

Se você chegou aqui hoje pela primeira vez, saiba que todo o conteúdo está sendo transferido para uma página no Facebook, chamada Poesia de Quinta.

Segue o link: http://www.facebook.com/pages/Poesia-de-Quinta/332036603497482

Obviamente, toda quinta-feira eu coloco coisas novas, além de resgatar alguns textos daqui.

Obrigado a quem sempre acessou o Tranquilo Caos.
Agora espero vocês lá, no Poesia de Quinta. ;)

abraço,
Ricardo Amaral

P.S. Não vou excluir o blog para poder ficar com o nome.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

The End

Lá de cima,
da ponta do precipício,

é que se vê o momento propício
para o início do fim.



Ricardo LA

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Navegante Impreciso

Eu levo a vida vivendo à deriva
não sigo nenhuma direção.

Sem leme, sem vela, nem vento,
não há timoneiro nessa embarcação.

O mar me recebe de braços abertos
num gesto de retribuição.

As ondas ressoam no casco,
o mastro entorta mas eu nem faço menção

de procurar uma rota segura o que
eu quero mesmo é seguir pela imensidão.

Me guio pelas estrelas, eu olho a lua
ela chama a minha atenção.

Me prende o olhar de uma maneira
que quase cega a minha visão.

Minha senhora eu agradeço
mas não há necessidade de preocupação.

A vontade que tenho é errar de destino,
fazer meu caminho
desde o início do dia
até o fim dessa escuridão.



Ricardo LA

domingo, 4 de dezembro de 2011

Coisa de Pele

Quando o cigarro queima a sua pele,
a pele sua.

Quando a roupa teima e não para na pele,
a pele nua.

Quando se queira na pele, que seja
a minha pele
na tua.


Ricardo LA

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Haikai Resfriado

Espirro! Cada dia mais, é verdade.
Já nem sei se é falta de saúde
Ou aquela falta que se fez saudade.



Ricardo LA

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Teresa

Ela, a filha perfeita
feita
da mais linda beleza.

Insustentável
delicadeza.

Retrato
exato
da mais pura fineza.

Esconde
não se sabe onde
um coração cheio de frieza.

Amigo, cuidado
pra não virar escravo

dessa mulher
que se chama Teresa.



Ricardo LA

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

De Asas Prontas

Eu jogo na mesa vazia
a carta que nunca foi lida.

Leio em um livro aberto
uma canção há muito esquecida.

Escrevo entre as estrelas
um poema de esperança perdida.

Apenas para descobrir
que nesse caso (o nosso caso)
só existe uma saída.

E é por isso que eu digo, ao pé do teu ouvido,
que é pra não te acordar:
“já arrumei as malas/estou de partida!”

Você fica com a casa
e eu fico com a minha vida.



Ricardo LA