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quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Todas as Horas Vazias

E o tempo passa, parado
Gota a gota que pinga

e pinga.

e pinga.

Da boca da torneira
Até o umbigo da pia.

Como se preenchesse de muito
Todas as horas vazias.

Secando as lágrimas
De quem quase nunca sorria.

Deixando quem mal amava
Bem-casado com a alegria

Fazendo da noite escura
De repente a aurora do dia.

Enfim descobrindo
Tudo aquilo que não sabia.

Então o que nunca mais era
A partir de agora seria.




Ricardo LA

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