E o tempo passa, parado
Gota a gota que pinga
e pinga.
e pinga.
Da boca da torneira
Até o umbigo da pia.
Como se preenchesse de muito
Todas as horas vazias.
Secando as lágrimas
De quem quase nunca sorria.
Deixando quem mal amava
Bem-casado com a alegria
Fazendo da noite escura
De repente a aurora do dia.
Enfim descobrindo
Tudo aquilo que não sabia.
Então o que nunca mais era
A partir de agora seria.
Ricardo LA
Lindo!
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